Memórias do cárcere - da literatura ao cinema
Memórias do cárcere - da literatura ao cinema
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Da literatura ao cinema
Georges Bataille afirmou certa vez que os motivos para escrever um livro estão relacionados ao desejo de transformar as relações entre os homens e seus semelhantes. Tais relações, segundo Bataille, são inaceitáveis e de uma aflição agonizante.
Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, e sua versão fílmica, realizada por Nelson Pereira dos Santos, são obras que, se não apresentam o desejo explícito de alterar as relações entre os seres humanos, procuram compreender as inaceitáveis relações que oprimem a humanidade.
Memórias do cárcere: da literatura ao cinema, de Paulo Roberto Ramos, é um estudo comparativo entre o relato autobiográfico de Graciliano Ramos e a adaptação fílmica realizada por Nelson Pereira dos Santos.
Ramos assume o filme de Santos como uma interpretação do texto de Graciliano. Nesse processo, o cineasta estabelece uma relação entre a conjuntura histórica do país na década de 1930, contexto das rememorações da prisão do autor de Vidas Secas, e da realização de sua obra cinematográfica, marcada pelos últimos anos do regime civil-militar que assaltou o poder em 1964.
As Memórias de Graciliano e Nelson Pereira resistiram ao tempo e continuam a colocar questões sobre a sociedade e a cultura para as gerações que as sucederam. Esta é uma das grandes qualidades das realizações artísticas. E aqui temos uma das mais belas funções da leitura: tornar viva a criação literária, cinematográfica ou qualquer outra forma de arte. Ler, assim como a adaptação, é um processo de reatualização da literatura.
Sobre o autor: Paulo Roberto Ramos é pesquisador da Universidade de São Paulo. Possui pós-doutorado em Literatura Brasileira pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia, ambos USP.
Georges Bataille afirmou certa vez que os motivos para escrever um livro estão relacionados ao desejo de transformar as relações entre os homens e seus semelhantes. Tais relações, segundo Bataille, são inaceitáveis e de uma aflição agonizante.
Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, e sua versão fílmica, realizada por Nelson Pereira dos Santos, são obras que, se não apresentam o desejo explícito de alterar as relações entre os seres humanos, procuram compreender as inaceitáveis relações que oprimem a humanidade.
Memórias do cárcere: da literatura ao cinema, de Paulo Roberto Ramos, é um estudo comparativo entre o relato autobiográfico de Graciliano Ramos e a adaptação fílmica realizada por Nelson Pereira dos Santos.
Ramos assume o filme de Santos como uma interpretação do texto de Graciliano. Nesse processo, o cineasta estabelece uma relação entre a conjuntura histórica do país na década de 1930, contexto das rememorações da prisão do autor de Vidas Secas, e da realização de sua obra cinematográfica, marcada pelos últimos anos do regime civil-militar que assaltou o poder em 1964.
As Memórias de Graciliano e Nelson Pereira resistiram ao tempo e continuam a colocar questões sobre a sociedade e a cultura para as gerações que as sucederam. Esta é uma das grandes qualidades das realizações artísticas. E aqui temos uma das mais belas funções da leitura: tornar viva a criação literária, cinematográfica ou qualquer outra forma de arte. Ler, assim como a adaptação, é um processo de reatualização da literatura.
Sobre o autor: Paulo Roberto Ramos é pesquisador da Universidade de São Paulo. Possui pós-doutorado em Literatura Brasileira pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia, ambos USP.
Características | |
Autor | PAULO ROBERTO RAMOS |
Biografia | Da literatura ao cinema Georges Bataille afirmou certa vez que os motivos para escrever um livro estão relacionados ao desejo de transformar as relações entre os homens e seus semelhantes. Tais relações, segundo Bataille, são inaceitáveis e de uma aflição agonizante. Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, e sua versão fílmica, realizada por Nelson Pereira dos Santos, são obras que, se não apresentam o desejo explícito de alterar as relações entre os seres humanos, procuram compreender as inaceitáveis relações que oprimem a humanidade. Memórias do cárcere: da literatura ao cinema, de Paulo Roberto Ramos, é um estudo comparativo entre o relato autobiográfico de Graciliano Ramos e a adaptação fílmica realizada por Nelson Pereira dos Santos. Ramos assume o filme de Santos como uma interpretação do texto de Graciliano. Nesse processo, o cineasta estabelece uma relação entre a conjuntura histórica do país na década de 1930, contexto das rememorações da prisão do autor de Vidas Secas, e da realização de sua obra cinematográfica, marcada pelos últimos anos do regime civil-militar que assaltou o poder em 1964. As Memórias de Graciliano e Nelson Pereira resistiram ao tempo e continuam a colocar questões sobre a sociedade e a cultura para as gerações que as sucederam. Esta é uma das grandes qualidades das realizações artísticas. E aqui temos uma das mais belas funções da leitura: tornar viva a criação literária, cinematográfica ou qualquer outra forma de arte. Ler, assim como a adaptação, é um processo de reatualização da literatura. Sobre o autor: Paulo Roberto Ramos é pesquisador da Universidade de São Paulo. Possui pós-doutorado em Literatura Brasileira pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia, ambos USP. |
Comprimento | 23 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579393075 |
Largura | 16 |
Páginas | 218 |